Fonte: Prague Monitor – Tradução: Cavok
A  República Tcheca iniciará uma nova competição após terminar o  contrato  de leasign de seus caças JAS39 Gripen, que termina em 2015,  informou o  Primeiro Ministro Petr Necas durante um programa no canal  estatal Czech  Television nesse domingo.
 O  atual fornecedor dos caças Gripen, o consórcio britânico-sueco BAE   Systems/Saab, poderá fazer parte da competição apenas com a condição que   os britânicos e suecos informe para República Tcheca todas as   informações disponíveis sobre a suspeita de corrupção envolvendo o   acordo dos caças Gripen, disse Necas, presidente do partido democrata.
“Uma  nova competição deve ser declarada na qual competidores de  vários  países podem participar. Eu não imagino que a utilização dos  caças  Gripen na Força Aérea Tcheca possa ser aumentada automaticamente,”   disse Necas. “Temos que investigar se a aquisição dos Gripens foi   acompanhada por corrupção ou não”.
“Eu  aguardo a colaboração total das respectivas partes na Suécia e no  Reino  Unido. Eu espero então que eles forneçam todas informações sobre o   caso. Caso isso não ocorra, eu não consigo imaginar que nós possamos   consideram cooperar com as empresa Saab e British Aerospace,” disse   Necas.
A  República Tcheca originalmente planejava adquirir os caças Gripen. O   contrato para compra avaliado em US$ 3,02 bilhões havia sido aprovado   pelo gabinete do partido Social Democrata (CSSD) de Milos Zeman em abril   de 2002, mas não passou pelo parlamento.
Os militares tchecos fecharam o acordo de leasing de 14 caças Gripen em 2004, sendo que o mesmo expira em 2015.
A  informação da alegada corrupção sobre a planejada compra dos caças   Gripen apareceu em reportagem da televisão sueca em fevereiro de 2007.
O  empresário austríaco Alfons Mensdorff-Pouilly, que trabalhou na   República Tcheca como um consultor da BAE Systems, esteve alegadamente   ligado na corrupção. A polícia britânica processou ele por suspeita de   corrupção, mas a BAE Systems concordou com as autoridades dos EUA e do   Reino Unido em pagar uma multa em troca de encerrar a investigação.
“Está  além da minha imaginação que no momento que os britânicos  determinaram  que a corrupção ocorreu na República Tcheca, nós possamos  fingir que  nada aconteceu, e que a British Aerospace pague a multa e  tudo fique  resolvido,” disse Necas.
