Alemanha, um membro do grupo P5+1 que alcançou o acordo em relação ao programa nuclear do Irã, apelou aos Estados Unidos para que desistam de abandonar o acordo em meio aos rumores sobre possível saída dos EUA, provocados pelas afirmações do presidente Donald Trump.
Sputnik
A Alemanha, o Reino Unido, e a França pedem para que EUA não abandonem o acordo nuclear, segundo um comunicado emitido por Berlim.
![]() |
| Lançamento de míssil iraniano © AFP 2017/ AMIN KHOROSHAHI / ISNA |
Segundo o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Sigmar Gabriel, Berlim está segura de que o Irã cumpre o acordo nuclear, o que confirma a Agência Internacional de Energia Atômica.
"Receamos que os sinais vindos dos EUA" sugiram que o presidente dos EUA Donald Trump venha a rejeitar o acordo nuclear.
O chefe da diplomacia alemã afirmou também que a situação com a segurança pode piorar caso Washington saia do acordo, acrescentando que isso causa preocupações.
Gabriel também disse que uma possível ação de Washington pode prejudicar a resolução da crise coreana, pois é duvidoso que Pyongyang aceite um acordo caso algo semelhante falhe com o Irã.
O anúncio foi feito em meio aos rumores sobre possível saída dos EUA do acordo, provocados pela recente afirmação de Trump. Na quinta-feira passada (5), o presidente norte-americano intrigou os jornalistas durante uma cúpula militar, quando ele e líderes militares do país estavam sendo fotografados, descrevendo o tempo como "calmaria antes da tempestade".
A frase suscitou especulações na mídia sobre abandono do acordo nuclear pelos EUA, enquanto o The Washington Post noticiou, citando oficiais anônimos, que Trump vai revogar o acordo internacional com o Irã em uma semana, pois não corresponde aos interesses nacionais dos Estados Unidos.
No sábado (7), o Irã outra vez defendeu o acordo nuclear enquanto o presidente iraniano disse que Donald Trump não pode mudar o fato de o acordo ser "irreversível". O Kremlin, por sua vez, comentou na segunda-feira (9), que a possível saída dos EUA do acordo nuclear terá consequências negativas. Mais cedo, forte apoio ao acordo foi expresso pela China.
O Plano de Ação Conjunto Global, frequentemente referido como acordo nuclear iraniano, foi assinado em julho de 2015 pelo Irã e pelo grupo P5+1 constituído pelos EUA, Rússia, China, França e Reino Unido mais Alemanha após anos de negociações.
Donald Trump chamou o acordo, atingido durante presidência de Barack Obama, de "vergonha" para os Estados Unidos durante seu discurso perante a Assembleia geral da ONU, criticando-o repetidamente durante sua campanha eleitoral.
O chefe da diplomacia alemã afirmou também que a situação com a segurança pode piorar caso Washington saia do acordo, acrescentando que isso causa preocupações.
Gabriel também disse que uma possível ação de Washington pode prejudicar a resolução da crise coreana, pois é duvidoso que Pyongyang aceite um acordo caso algo semelhante falhe com o Irã.
O anúncio foi feito em meio aos rumores sobre possível saída dos EUA do acordo, provocados pela recente afirmação de Trump. Na quinta-feira passada (5), o presidente norte-americano intrigou os jornalistas durante uma cúpula militar, quando ele e líderes militares do país estavam sendo fotografados, descrevendo o tempo como "calmaria antes da tempestade".
A frase suscitou especulações na mídia sobre abandono do acordo nuclear pelos EUA, enquanto o The Washington Post noticiou, citando oficiais anônimos, que Trump vai revogar o acordo internacional com o Irã em uma semana, pois não corresponde aos interesses nacionais dos Estados Unidos.
No sábado (7), o Irã outra vez defendeu o acordo nuclear enquanto o presidente iraniano disse que Donald Trump não pode mudar o fato de o acordo ser "irreversível". O Kremlin, por sua vez, comentou na segunda-feira (9), que a possível saída dos EUA do acordo nuclear terá consequências negativas. Mais cedo, forte apoio ao acordo foi expresso pela China.
O Plano de Ação Conjunto Global, frequentemente referido como acordo nuclear iraniano, foi assinado em julho de 2015 pelo Irã e pelo grupo P5+1 constituído pelos EUA, Rússia, China, França e Reino Unido mais Alemanha após anos de negociações.
Donald Trump chamou o acordo, atingido durante presidência de Barack Obama, de "vergonha" para os Estados Unidos durante seu discurso perante a Assembleia geral da ONU, criticando-o repetidamente durante sua campanha eleitoral.

