A Lituânia declarou três funcionários do escritório de representação da China no país, um tipo de missão diplomática, como personae non gratae, disse seu Ministério das Relações Exteriores nesta sexta-feira.
Stine Jacobsen | Reuters
COPENHAGUE - O ministério citou violações da Convenção de Viena e da legislação lituana como a causa, embora não tenham sido fornecidos mais detalhes. A Convenção de Viena de 1961 descreve as regras do direito diplomático.
Os funcionários foram instruídos a deixar a Lituânia dentro de uma semana, disse o ministério em um comunicado, exacerbando as relações azedas entre os dois países.
O escritório de representação da China na Lituânia não pôde ser contatado imediatamente para comentar.
O escritório de representação da China na Lituânia não pôde ser contatado imediatamente para comentar.
A China já rebaixou os laços com a Lituânia e pressionou as multinacionais a cortar os laços com a nação báltica de 2,9 milhões de pessoas depois de permitir que Taiwan abrisse uma embaixada de fato lá em 2021.
Em março, o chefe da contra-inteligência da Lituânia disse que a interferência chinesa nas eleições deste ano não poderia ser descartada devido ao apoio da UE e dos membros da OTAN a Taiwan.
Além disso, um navio chinês é suspeito de estar envolvido em danos a dois cabos submarinos recentemente, um dos quais corre entre a Suécia e a Lituânia.