Campo de Batalha Aérea
 
Uma joint venture entre a Yakolev e a Aermacchi, começou o desenvolvimento do modelo YAK-130 em 1993, sendo que o primeiro vôo deste modelo ocorreu em 1996. Com a parceria desfeita no final de 1999, a Aermacchi desenvolveu o resto do projeto sozinha, criando o M-346, enquanto que a Yakolev, russa, levou até o fim o desenvolvimento de seu YAK-130. Esse desenvolvimento final, separado entre as duas aeronaves, acabou fazendo com que tivessem desempenho final, também diferente. O modelo italiano acabou sendo uma aeronave supersônica, enquanto que o YAK-130 não chega a romper a barreira do som. Na pratica, essa vantagem do italiano é muito pequena, pois ela só atinge a velocidade do som, sem exceder, como um caça de alto desempenho o faz, mas mesmo assim, o pessoal do marketing da Aermacchi faz o seu trabalho colocando em evidência este desempenho.
       
Uma joint venture entre a Yakolev e a Aermacchi, começou o desenvolvimento do modelo YAK-130 em 1993, sendo que o primeiro vôo deste modelo ocorreu em 1996. Com a parceria desfeita no final de 1999, a Aermacchi desenvolveu o resto do projeto sozinha, criando o M-346, enquanto que a Yakolev, russa, levou até o fim o desenvolvimento de seu YAK-130. Esse desenvolvimento final, separado entre as duas aeronaves, acabou fazendo com que tivessem desempenho final, também diferente. O modelo italiano acabou sendo uma aeronave supersônica, enquanto que o YAK-130 não chega a romper a barreira do som. Na pratica, essa vantagem do italiano é muito pequena, pois ela só atinge a velocidade do som, sem exceder, como um caça de alto desempenho o faz, mas mesmo assim, o pessoal do marketing da Aermacchi faz o seu trabalho colocando em evidência este desempenho.
Foram  encomendadas 150 unidades do YAK-130 pela força aérea russa, com o  objetivo de substituir os antigos aviões de treinamento Aero Vodochody  L-39 Albatros. Além da Rússia, as outras nações que já encomendaram o  YAK-130 foram a Argélia, Líbia e Vietnam, obtendo, assim, um melhor  desempenho de exportação que seu irmão italiano M-346.
O  YAK-130 está propulsado por dois motores Klimov AI-222-25, sem pós  combustor, que produzem 2158 kgf de potência cada. Com essa propulsão,  pequeno YAK-130, possui uma relação empuxo/ peso de 0,68 e atinge uma  velocidade máxima de 1050 km/h. Essa potência é considerada baixa,  quando comparada aos caças de combate de primeira linha, mas adequada  para uma aeronave de treinamento e ataque leve descompromissada como  este avião. No campo de manobrabilidade, o YAK-130 acaba chamando a  atenção pelo bom desempenho conseguindo puxar curvas de até 8 Gs e  manter uma curva sustentada de 14º/seg.
O  sistema de controle de vôo FBW (Fly By Wire) com redundância quadrupla  (há 3 sistemas reservas fora o principal) permite a o YAK-130 simular o  comportamento de vôo de muitos modelos de caças de 4º e 5º geração, como  o MIG-29, Su-27 Flanker, F-16, Mirage 2000, Rafale e F-35, por exemplo,  bastando escolher o modelo de avião a ser simulado, no controle de vôo  dentro da cabine.
O  painel de controle conta com três displays multifunção, como na maioria  dos aviões de combate de 4º geração, e conta, ainda, com a integração  de um capacete HMD/ HMS onde os dados de navegação e do alvo são  mostrados, na própria lente do capacete, substituindo o HUD, também  disponível no painel. Essa característica facilita, ainda mais, a  adaptação dos novos pilotos as aeronaves de combate definitivas que  pilotarão em suas carreiras.
tsHá  um sistema de alerta de falhas que informa o piloto através de uma voz  gravada, sobre a natureza das falhas da aeronave. Este sistema, de  origem russa, é fornecido pela AA.S Popov GZA. O YAK-130 usa o  barramento padrão de dados MIL STD 1553, ocidental, para facilitar a  substituição e integração de sistemas de diversas origens, dando  flexibilidade ao cliente que queira sistemas diferentes dos fornecidos  pelos russos.
O  YAK-130 pode ser equipado com um pequeno radar, caso o cliente assim  queira. Embora haja mais de um tipo de radar disponível, graças a o  projeto que previu facilidade na instalação de diversos equipamentos, o  radar sugerido é o OSA desenvolvido pela NIIP Zhukovsky. Este pequeno  radar possui um alcance máximo de 85 km contra alvos do tamanho de caças  convencionais (5m2 de RCS), e pode rastrear 8 alvos simultaneamente e  engajar 4 deles ao mesmo tempo. O YAK-130 está equipado com um sistema  de iscas, tipo Chaff e Flare, para despistar mísseis guiados a radar e a  infravermelho, respectivamente. Um sistema de guerra eletrônica baseado  em um interferidor de radares (Jammer) e um sistema de alerta de radar  (RWR), também estão disponíveis para esta aeronave.
O  armamento do YAK-130 fica distribuído por 9 pontos fixos de cargas  externas espalhadas no avião, sendo 4 em cada asa e um sob a fuselagem.  Ao todo, ste pequeno avião pode transportar até 3000 kg de armamentos ou  tanques de combustível externos. Basicamente, a grande maioria do  armamento empregada pelo YAK-130 é voltada a missões ar solo. A força  aérea russa equipou seus exemplares com o míssil KH-25ML (AS-10 Karen) e  10 km e guiado a laser. Este míssil pode penetrar até 1 metro de  concreto, sendo eficaz contra alvos reforçados. A bomba  guiada  a laser KAB-500KR também está disponível para o YAK-130. Essas armas  guiadas a laser são guiadas por um casulo a laser transportado,  externamente pelo YAK-130. Bombas de queda livre com 25 kg e de  fragmentação são, também usadas. O YAK-130 usa casulos de foguetes não  guiados B-8M e B-18 além de casulos com canhão GSH-30 de 30 mm, ou o  GSH-23 de 23 mm. Casulos com canhões ocidentais como o DEFA francês e o  ADEM, também podem ser transportados. Alias, o barramento MIL STD 1553  usado no YAK-130 permite a fácil integração de armamento ocidental como o  míssil ar solo norte americano AGM-65 Maverick, o míssil ar ar AIM-9  Sidewinder e o míssil ar ar francês Magic de curto alcance. O míssil ar  ar russo R-73 já está integrado ao modelo em operação na força aérea  russa.
Como  se pode ver, o YAK-130 representa uma interessante solução, tanto para o  treinamento de pilotos novatos, quanto para a necessidade de uma  aeronave de combate leve de apoio que tenha baixo custo de aquisição e  operação, capaz de, com a estratégia correta, multiplicar a força de  combate das aeronaves de primeira linha em caso de guerra.  
