A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, alega que "Israel tem o direito de se defender", e reforça que o Irã "jamais deve possuir armas nucleares".
RT
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, no domingo (15) que a diplomacia seria, em última análise, a melhor solução para o Irã, mas não chegou a pedir um cessar-fogo imediato.
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen | Gettyimages.ru / Thierry Monasse |
Ursula von der Leyen declarou que, em conversa telefônica com Netanyahu, os dois concordaram que "o Irã jamais deverá possuir armas nucleares", reforçando o temor de que um Irã nuclear desestabilizaria ainda mais a região e ameaçaria Israel.
Israel lançou um ataque militar massivo contra o Irã na sexta-feira tendo como alvo instalações nucleares e militares, lideranças das forças armadas e locais de armazenamento e produção de armas. Em resposta, o Irã disparou uma salva de mísseis e drones contra Israel, a maioria dos quais foi abatida pelos sistemas de defesa aérea, mas alguns conseguiram furar a proteção, atingindo cidades e causando mortes, feridos e danos materiais.
Von der Leyen atribuiu a culpa pelo novo conflito ao Irã, destacando que o órgão de vigilância nuclear da ONU concluiu no início desta semana que Teerã estaria enriquecendo urânio além dos níveis permitidos para fins pacíficos. "Neste contexto, Israel tem o direito à autodefesa. O Irã é uma das principais fontes de instabilidade regional", declarou von der Leyen.
O presidente francês, Emmanuel Macron, também havia se manifestado a favor de Israel dizendo que a "França reafirma o direito de Israel de garantir sua segurança", e lembrou já ter por diversas vezes condenado o programa nuclear iraniano.
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