Agência Brasil
O GTT (Grupo Técnico Tocantins), que procura restos mortais de militares e guerrilheiros desaparecidos na Guerrilha do Araguaia, retomou os trabalhos e começou hoje (19) a escavar em dois locais no cemitério de Xambioá (TO).
O GTT (Grupo Técnico Tocantins), que procura restos mortais de militares e guerrilheiros desaparecidos na Guerrilha do Araguaia, retomou os trabalhos e começou hoje (19) a escavar em dois locais no cemitério de Xambioá (TO).
 Três escavações foram iniciadas na antiga base militar da cidade, que  servia de ofensiva contra a guerrilha, mas nenhuma ossada foi  encontrada. 
 Xambioá é considerado a principal área de escavação em busca de restos  mortais de desaparecidos do Araguaia. Na região, foram achados até agora  os dois únicos corpos de integrantes da guerrilha. Os restos mortais  foram identificados como sendo dos guerrilheiros Maria Lúcia Petit da  Silva e Bergson Gurjão Farias. 
 Os locais das escavações são definidos com base em documentos históricos  e entrevistas. Após a indicação, começa o trabalho técnico dos geólogos  da equipe, que fazem uma espécie de "escaneamento" da área. 
 "É como se fosse um ultrassom da terra, feito por ondas  eletromagnéticas, que identifica alguma anomalia no solo. O aparelho não  indica se é osso, pode ser uma rocha, uma raiz", explicou o geólogo  Ricardo Braga. 
 As buscas no GTT em Xambioá devem durar pelo menos mais quatro dias. Esta é a sexta expedição do grupo este ano. 
 A Guerrilha do Araguaia foi um movimento de oposição à ditadura militar (1964-1985) organizada pelo PCdoB. 

Correção: a Guerrilha do Araguaia, organizada pelo PCdoB, foi um movimento de oposição para implantar a ditadura comunista no Brasil.
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