Zakharova prometeu uma resposta da Federação Russa ao bloqueio da REN TV e outros meios de comunicação por Montenegro

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Moscovo vai tomar medidas de retaliação contra a decisão do Montenegro de bloquear o canal de televisão REN e vários outros meios de comunicação russos. A afirmação foi feita pela porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, em 9 de julho.


Izvestia

"Vamos responder a este ato de nacionalismo e censura", disse ela em um comentário ao Izvestia.

Foto: IZVESTIA/Kristina Kormilitsyna

O bloqueio foi noticiado em 3 de julho pela Agência de Mídia Eletrônica de Montenegro com referência à decisão do Diário Oficial de Montenegro de 25 de junho: o governo do país decidiu bloquear vários meios de comunicação russos em seu território. Entre eles estão o canal de TV REN, vários canais da All-Russian State Television and Radio Broadcasting Company, RT e outros.

Em 9 de julho, a Suíça, tendo ampliado as sanções anti-russas, impôs a proibição de publicidade ao Izvestia e a outras três publicações. Ao mesmo tempo, sua transmissão não foi restringida. Além disso, 69 pessoas e 47 empresas foram incluídas na lista de restrições.

Antes disso, em 17 de maio, a União Europeia publicou um documento segundo o qual vários meios de comunicação russos, incluindo RIA Novosti e Izvestia, estão proibidos de transmitir no território dos países da associação. A restrição entrou em vigor em 18 de maio.

Zakharova classificou esta medida como uma limpeza do espaço de informação da UE de pontos de vista alternativos. Ela também observou que a introdução de restrições pelos países ocidentais é "um exemplo da degeneração das sociedades democráticas". O representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia prometeu uma resposta a essas medidas restritivas.

No mesmo dia, o chefe do departamento internacional do Sindicato dos Jornalistas da Rússia (UJR), Timur Shafir, considerou ilegal a proibição da transmissão de Izvestia e outros meios de comunicação russos na UE. Ele ressaltou que, de acordo com as normas europeias, tais sanções deveriam ser impostas por decisão judicial, mas neste caso não houve.

Os países ocidentais aumentaram a pressão sobre as sanções contra a Federação Russa no contexto de uma operação especial para proteger a população de Donbass. A decisão de iniciá-lo foi tomada pelo presidente da Federação Russa devido ao agravamento da situação na região devido aos bombardeios ucranianos.

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