Os Estados Unidos anunciaram acusação criminal contra os principais líderes do Hamas nesta terça-feira, por conta de seu papel no planejamento, no suporte e na realização dos ataques mortais de 7 de outubro no sul israelense.
Sarah N. Lynch e Andrew Goudsward | Reuters
As acusações são contra Yahya Sinwar, chefe do grupo militante, e outras cinco pessoas. Eles são responsabilizados por orquestrar o ataque que matou 1,2 mil pessoas, incluindo mais de 40 norte-americanos.
Imagem de Yahya Sinwar, chefe do grupo militante Hamas, em evento nos EUA 14/08/2024 REUTERS/David 'Dee' Delgado |
O ataque desencadeou a resposta israelense em Gaza que matou mais de 40,8 mil palestinos e destruiu boa parte do território.
"Como descrito em nossa queixa, esses réus -- contando com armas, com apoio político e financiamento do governo do Irã, e suporte do (Hezbollah) -- lideraram o Hamas na tentativa de destruir o estado de Israel e de matar civis para conseguir esse objetivo", disse o procurador geral dos EUA, Merrick Garland, em comunicado.
A denúncia nomeia seis réus, sendo três deles falecidos. Os réus vivos são Sinwar, que acredita-se estar escondido em Gaza; Khaled Meshaal, que está em Doha e lidera o escritório da diáspora do grupo; e Ali Baraka, um funcionário sênior do Hamas no Líbano.
Os réus mortos são o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, que, segundo o grupo, foi assassinado em julho em Teerã; o chefe da ala militar, Mohammed Deif, que Israel disse que matou em um ataque aéreo em julho; e Marwan Issa, um vice comandante militar que Israel diz ter assassinado em um ataque em março.
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