O Iraque condenou no sábado o uso de seu espaço aéreo por Israel para lançar ataques contra o Irã, pedindo aos Estados Unidos que assumam suas responsabilidades e impeçam Israel de repetir o que descreveu como "violações".
Sky News Arábia
Abu Dhabi - Em um comunicado, o governo iraquiano enfatizou "a rejeição completa e categórica da violação do espaço aéreo iraquiano e seu uso em ataques militares cometidos por Israel contra o Irã, ou contra qualquer um dos países vizinhos regionais, pois este assunto representa um compromisso básico e constitucional com a política de boa vizinhança e impedindo o uso de suas terras, águas e céus para ser um trampolim para quaisquer ataques contra países vizinhos".
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| Iraque condenou a violação de seu espaço aéreo por Israel durante seu ataque ao Irã |
O comunicado acrescentou que "o governo iraquiano está acompanhando com as partes internacionais envolvidas todos esses atos ilegais, que são uma violação flagrante da soberania iraquiana e dos princípios do direito internacional, com seus efeitos negativos sobre a estabilidade e a paz na região".
Bagdá também pediu que "os Estados Unidos da América assumam sua responsabilidade de acordo com os acordos concluídos entre os dois países e as normas e convenções internacionais, levando a impedir que aviões israelenses violem repetidamente o espaço aéreo iraquiano e realizem ataques".
O Iraque enfatizou seu compromisso "com o mais alto grau de contenção na esperança de abrir caminho para soluções diplomáticas e políticas para neutralizar a crise por meios pacíficos, e que tem o direito, de acordo com o direito internacional e as cartas das Nações Unidas, de usar suas capacidades para enfrentar qualquer violação da soberania nacional de qualquer quadrante".
A declaração apontou que "a República do Iraque, sob a direção do primeiro-ministro, comandante-em-chefe das Forças Armadas, e através do Ministério das Relações Exteriores e da representação iraquiana nas Nações Unidas, tomou medidas práticas contra a violação da soberania de Israel, penetrando no espaço aéreo iraquiano".