O país judeu atacou um hospital infantil em Teerã vitimando muitas crianças, de acordo com publicação de ministro iraniano.
RT
"Eles estão matando crianças como hobby" — a frase, que poderia ser atribuída a um país opositor de Israel, foi dita por Yair Golan, político israelense, líder do Partido Democrata local e ex-vice-chefe do Estado-Maior do Exército.
 |
| Yair Golan, principal opositor de Netanyahu em Israel, disse em maio de 2025 que o premiê "mata crianças por passatempo" | Gettyimages.ru / Matan Golan |
A declaração, feita em maio deste ano, foi repercutida neste domingo (15) pelo ministro das Relações Exteriores do Irã, Esmaeil Baqaei, em sua conta oficial nas redes sociais.
Golan denunciou os crimes de guerra cometidos por seu opositor Benjamin Netanyahu contra a população palestina. Na ocasião, o opositor fez um apelo para que Israel respeite as normas internacionais — chegando a traçar uma comparação indireta com o regime de apartheid sul-africano: "Israel está em caminho de se tornar um Estado pária, como foi a África do Sul, se não voltarmos a agir como um país saudável. Um país saudável não luta contra civis, não mata bebês como passatempo e não tem como objetivo expulsar populações", declarou.
A fala foi compartilhada no X por Baqaei, que usou as palavras de Golan para criticar publicamente as ações militares de Israel.
Na publicação, o ministro condenou novamente os ataques israelenses, alegando que muitas crianças têm sido vítimas da política genocida do governo Netanyahu.
Segundo Baqaei, um hospital infantil também foi atingido durante as agressões promovidas por Israel: "O regime israelense matou muitas crianças nos últimos 3 dias de sua guerra de agressão ao Irã e também atacou um hospital infantil (o Hospital Infantil Hakim, afiliado à Universidade de Ciências Médicas de Teerã). Eles estão 'matando crianças como hobby', como admitiu Yair Golan, ex-vice-chefe do Estado-Maior do Exército israelense", escreveu o porta-voz.
Golan, conhecido por adotar posições críticas ao atual governo de Israel e às operações militares em Gaza, tem se destacado como voz dissidente na política do país, especialmente na defesa dos direitos humanos e de soluções diplomáticas para os conflitos envolvendo o Estado israelense.