Netanyahu: Israel está "a caminho da vitória" sobre o Irã

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, elogiou as forças israelitas pelo seu papel na ofensiva, dizendo que "muitos no mundo" saúdam e admiram os militares do país.


EFE via Deutsch Welle

"Estamos a caminho da vitória, e isso foi alcançado graças aos nossos pilotos heroicos e ao nosso maravilhoso pessoal de terra, que também está a fazer um trabalho excepcional", declarou Netanyahu, de acordo com comunicado do seu gabinete.

Primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu © Maayan Toaf/Israel Gpo/ZUMAPRESS.com/picture alliance

"Eu saúdo-vos, todos os cidadãos de Israel vos saúdam, e quero dizer-vos: Muitos no mundo vos saúdam e admiram", acrescentou.

Netanyahu disse que Israel está a avançar em direção ao seus dois principais objetivos estratégicos: eliminar as ameaças nucleares e de mísseis.

"Ao controlar os céus de Teerão, estamos a atingir esses objetivos, ao contrário do regime criminoso do Irã que ataca os nossos cidadãos e vem para matar crianças e mulheres", afirmou.

O primeiro-ministro estava acompanhado pelo ministro da Defesa, Israel Katz, que destacou que a confiança do Governo na Força Aérea foi decisiva para autorizar o ataque.

"Agora vemos o que vocês estão a fazer nos céus de Teerã e sabemos que estávamos certos. O país inteiro confia em vocês e diz: 'obrigado e continuem'."

Israel começou a bombardear o Irã nas primeiras horas da manhã da última sexta-feira. Desde então, as suas aeronaves atacaram infraestruturas militares (sistemas de defesa aérea, instalações de armazenamento de mísseis balísticos) e centrais nucleares (Natanz, Isfahan e Furdu), além de altos oficiais da Guarda Revolucionária iraniana e cientistas nucleares.

Em resposta, o Irão lançou centenas de mísseis balísticos contra o território de Israel, alguns dos quais atingiram diferentes partes do país, deixando pelo menos 24 mortos, de acordo com as autoridades israelitas.

No território do Irão, as autoridades sanitárias relataram pelo menos 224 mortes, a maioria delas civis. Entre as vítimas estarão 17 comandantes militares de alto escalão, incluindo nove membros da Guarda Revolucionária, e mais de uma dezena de cientistas nucleares.
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