O secretário-geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen, disse em entrevista à publicação francesa Midi Libre que dispõe de várias informações que apontam para a culpa de milícias no acidente do avião malaio sobre a Ucrânia.
Voz da Rússia
Mais cedo, um representante da OTAN tinha relatado à RIA Novosti que a aliança não participa da investigação sobre a queda da aeronave malaia. Segundo a mesma fonte, é pouco provável que os aviões AWACS da OTAN, equipados com o sistema de vigilância aérea eletrônico por radares, que patrulhavam os céus da Polônia e Romênia na altura do incidente, registrassem o acidente por causa da grande distância.
Por sua vez, altos funcionários da inteligência norte-americana disseram a jornalistas que os EUA não sabem exatamente quem tinha derrubado o Boeing 777 malaio no leste da Ucrânia, mas admitem que o avião havia sido destruído por engano pelos milicianos.
Em 21 de julho, militares russos divulgaram em coletiva de imprensa os dados do controle objetivo da situação na região de Donetsk anterior ao acidente do Boeing. Os referidos fatos sugerem muitas perguntas para Kiev, pois registram uma intensificação da atividade de radares ucranianos no dia da tragédia, a presença de um sistema de mísseis de defesa antiaérea Buk nas proximidades do território controlado por milicianos e uma aeronave militar que por alguma razão se aproximara da aeronave de passageiros pouco antes do desastre.