Projeto de lei proibindo Trump de iniciar guerra contra Irã é apresentado nos EUA

A iniciativa foi lançada pelo senador independente Bernie Sanders, de Vermont.


RT

O senador independente do estado de Vermont, Bernie Sanders, apresentou um projeto de lei que potencialmente proibiria o presidente dos EUA, Donald Trump, de iniciar uma guerra contra o Irã, segundo um comunicado publicado na segunda-feira (16).

O presidente dos EUA, Donald Trump | Gettyimages.ru / Chip Somodevilla

"Hoje apresentei uma legislação que impediria Trump de nos arrastar [os EUA] para uma guerra ilegal contra o Irã", disse Sanders em sua conta do X.

Ele afirmou ainda que "outra guerra no Oriente Médio poderia custar inúmeras vidas, desperdiçar trilhões de dólares e levar a ainda mais mortes, mais conflitos e mais deslocamentos", declarou Sanders.

"Os ataques imprudentes e ilegais de Netanyahu violam a lei internacional e podem desencadear uma guerra regional. O Congresso deve deixar claro que os Estados Unidos não serão arrastados para a guerra de escolha de Netanyahu", disse Sanders, acrescentando ainda que os "pais fundadores dos EUA confiaram o poder da guerra e da paz exclusivamente aos representantes eleitos pelo povo no Congresso", e que o presidente não tem autoridade para travar uma guerra sem o consentimento dos parlamentares.

Desde 13 de junho, quando Israel iniciou um ataque não provocado contra o Irã, ambos os países têm trocado ataques. Rússia, China e diversas outras nações condenaram a operação israelense, classificando-a como uma grave violação do direito internacional e da Carta da ONU.

O presidente russo, Vladimir Putin, criticou os ataques em conversa com o presidente dos EUA, Donald Trump, expressando "profunda preocupação" com a possibilidade de escalada do conflito, que "teria consequências imprevisíveis para toda a situação no Oriente Médio". O representante russo na ONU, Vasili Nebenzia, alertou que as ações de Israel podem levar a região a uma "catástrofe nuclear em larga escala".

Na América Latina, países como Brasil, Venezuela, Cuba e Nicarágua repudiaram as ações de Tel Aviv. Reações semelhantes vieram de nações do mundo islâmico, incluindo Turquia, Arábia Saudita, Egito e Paquistão.
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