Israel acusou a Rússia, a China e a Coreia do Norte de serem o "eixo autoritário" apoiado pelo "terrorismo" do Irã

Estas foram as palavras do ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, que também afirmou que seu país está travando uma guerra que é contra o Hamas e, portanto, "entre o mundo livre e o eixo radical do terrorismo liderado pelo Irã".


Canal 26

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, disse na terça-feira que Rússia, China e Coreia do Norte lideram o "eixo autoritário" de países que são apoiados pelo "eixo radical do terrorismo" liderado pelo Irã e "seus aliados".

Ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar. Foto: REUTERS

Saar expressou essas palavras em uma coletiva de imprensa em Vilnius, junto com seu homólogo lituano, Kęstutis Budrys.

Em seu mesmo discurso, Saar disse que a guerra que seu país trava desde 7 de outubro de 2023 contra o Hamas é "entre o mundo livre e o eixo radical do terrorismo liderado pelo Irã".

"E o eixo tem o apoio do eixo autoritário: China, Rússia e Coreia do Norte", acrescentou.

"O Irã ameaça não apenas Israel, mas também a Europa e o mundo ocidental", segundo Saar

O ministro das Relações Exteriores israelense também se referiu à recente guerra entre sua nação e o Irã, que resultou em mais de 900 mortes e no envolvimento violento dos Estados Unidos que atacaram três instalações nucleares iranianas.

A esse respeito, Saar afirmou que os ataques israelenses ao Irã prejudicaram o fornecimento de drones da nação persa.

"(É) a mesma tecnologia que a Rússia usa, com a ajuda do Irã, em sua guerra contra a Ucrânia... As capacidades que Israel destruiu no Irã não apenas ameaçaram Israel, mas também a Europa e o mundo ocidental em geral", disse ele.

A ofensiva começou em 13 de junho, quando Israel lançou um ataque surpresa ao Irã, que apresentou como uma medida preventiva diante do que considerava uma ameaça imediata devido ao rápido avanço do programa nuclear iraniano.

Após o bombardeio dos EUA de três instalações nucleares iranianas (em 22 de junho), foi proposto um cessar-fogo para 24 de junho, que ainda persiste apesar da óbvia tensão na área e entre as partes.

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