Presidente Erdoğan prossegue a diplomacia telefónica devido às tensões israelo-iranianas

O presidente Erdoğan falou ao telefone com o presidente dos Emirados Árabes Unidos, Al Nahyan, e o emir do Catar, Al Thani.

Hüseyin Cem Daguestani e Emrullah Cesur | Anadolu

Ancara - O presidente Recep Tayyip Erdoğan conversou ao telefone com o xeque Mohammed bin Zayed Al Nahyan, presidente dos Emirados Árabes Unidos (EAU).

Recep Tayyip Erdoğan

De acordo com a declaração feita na conta de mídia social da Diretoria de Comunicações da Presidência, o conflito entre Israel e Irã, as relações bilaterais e as questões regionais foram discutidos durante a reunião.

Durante a reunião, Erdoğan afirmou que a espiral de violência que começou com os ataques de Israel ao Irã colocou em risco a segurança de toda a região, que a região não pode tolerar uma nova guerra e que eles estão trabalhando para acabar com os conflitos por meio de contatos diplomáticos.

Observando que a solução para a disputa nuclear com o Irã é retornar à mesa de negociações, Erdoğan enfatizou que a situação atual não deve ofuscar Gaza, caso contrário, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental também podem enfrentar a ameaça de ocupação.

O presidente Erdoğan falou ao telefone com o emir do Catar, Al Thani

O presidente Erdoğan também falou ao telefone com o emir do Catar, xeque Tamim bin Hamad Al Thani.

De acordo com a declaração feita na conta de mídia social da Diretoria de Comunicações da Presidência, o conflito entre Israel e Irã, as relações bilaterais e as questões regionais foram discutidos durante a reunião.

Durante a reunião, Erdoğan afirmou que tem conduzido intensos contatos diplomáticos sobre o processo de conflito iniciado após o ataque de Israel ao Irã, que continuará seus esforços para acabar com a espiral de violência e que Netanyahu mostrou mais uma vez que é a maior ameaça à segurança da região.

Afirmando que os ataques israelenses não podem ofuscar a crise humanitária e o genocídio em Gaza, Erdoğan disse que os desenvolvimentos não podem incluir a Síria.