Atualmente, 146 países e territórios reconhecem o Estado palestino, entre eles o Brasil. Outros cinco anunciaram que farão esse reconhecimento.
Por Redação g1
O governo australiano anunciou nesta segunda-feira (11) que vai reconhecer a Palestina como um Estado independente. Com o anúncio, a Austrália se tornará o 10º país a reconhecer o Estado palestino desde o início da guerra na Faixa de Gaza, há quase dois anos.
Mas, desde antes do início do conflito, o movimento de reconhecimento já vinha crescendo. Atualmente, 146 países e territórios da ONU já reconheceram o Estado palestino, e outras cinco nações já anunciaram que farão o mesmo — França, Reino Unido, Canadá, Eslovênia e Austrália.
Muitos deles fazem parte da Liga dos Estados Árabes e do Movimento dos Países Não Alinhados, mas também há países ocidentais nessa lista, entre eles o Brasil. Na Europa Ocidental, apenas a Suécia e a Islândia integravam a lista antes da guerra. Já os Estados Unidos não fazem parte da lista.
Apesar de defender a solução de dois Estados no Oriente Médio -- o Palestino e o de Israel --, o governo norte-americano também mantém a posição de que essa questão deve ser resolvida apenas entre as partes envolvidas.
Veja abaixo a lista completa:
América Latina
- Brasil;
- Argentina;
- Uruguai;
- Paraguai;
- Chile;
- Venezuela;
- Colômbia;
- Bolívia;
- Peru;
- Equador;
- Guiana;
- Suriname;
- Costa Rica;
- Nicarágua;
- Honduras;
- El Salvador;
- Guatemala;
- Cuba;
- República Dominicana;
- Haiti;
América do Norte
- Canadá
Caribe
- Granada;
- Antígua e Barbuda;
- Dominica;
- Santa Lúcia;
- Belize;
- São Vicente e Granadina;
- São Cristóvão e Neves.
Europa
- Suécia;
- Islândia;
- Vaticano;
- República Checa;
- Polônia;
- Eslováquia;
- Hungria;
- Croácia;
- Macedônia do Norte;
- Bósnia e Herzegovina;
- Albânia;
- Bulgária;
- Sérvia;
- Montenegro;
- Romênia;
- Belarus;
- Ucrânia;
- Chipre;
- Malta.
Ásia
- Rússia;
- Georgia
- Azerbaijão;
- Cazaquistão;
- Tadjiquistão;
- Paquistão;
- Afeganistão;
- Turcomenistão;
- Uzbequistão;
- Quirguistão;
- Turquia;
- Mongólia;
- China;
- Coréia do Norte;
- Tailândia;
- Indonésia;
- Malásia;
- Brunei;
- Filipinas;
- Timor Leste;
- Papua Nova Guiné;
- Vietnã;
- Camboja;
- Nepal;
- Bangladesh;
- Índia;
- Sri Lanka;
- Butão;
- Laos;
- Maldivas
Oceania
- Vanuatu
Oriente Médio
- Irã;
- Arábia Saudita;
- Emirados Árabes Unidos;
- Omã;
- Iêmen;
- Jordânia;
- Síria;
- Iraque;
- Líbano;
- Catar;
- Kuwait;
- Bahrein.
África
- Egito;
- Líbia;
- Argélia;
- Tunísia;
- Marrocos;
- Saara Ocidental (território);
- Sudão;
- Sudão do Sul;
- Etiópia;
- Djibuti;
- Somália;
- Mauritânia;
- Mali;
- Senegal;
- Gâmbia;
- Burkina Faso;
- Guiné;
- Guiné Bissau;
- Serra Leoa;
- Libéria;
- Costa do Marfim;
- Cabo Verde;
- Gana;
- Togo;
- Benin;
- Nigéria;
- Níger;
- Burkina Faso;
- Chade;
- República Centro-Africana;
- Guiné Equatorial;
- São Tomé e Príncipe;
- Gabão;
- Congo;
- República Democrática do Congo;
- Uganda;
- Ruanda;
- Burundi;
- Quênia;
- Tanzânia;
- Angola;
- Zâmbia;
- Malaui;
- Moçambique;
- Eswatini;
- Madagascar;
- Ilhas Maurício;
- Seychelles;
- Comores;
- Namíbia;
- Botsuana;
- Zimbábue;
- África do Sul;
- Lesoto.
ONU
Até agora, a Organização das Nações Unidas (ONU) não reconhece plenamente a existência do Estado palestino. A Palestina tem o status de "Estado Observador Permanente" desde 2012, o que significa que o direito a participar dos debates e procedimentos da organização, mas não das votações.
Em 2011, a Autoridade Nacional Palestina (ANP) pediu formalmente à ONU que aceitasse a Palestina como Estado pleno, mas a votação ficou empacada no Conselho de Segurança, e a proposta acabou arquivada até abril deste ano, quando os palestinos enviaram uma nova solicitação à ONU, e o processo de votação foi reaberto.
No entanto, os Estados Unidos vetaram o pedido na votação do Conselho de Segurança -- os EUA são um dos membros permanentes do conselho, e, por isso, tem poder de vetar qualquer proposta.
Na votação seguinte, no entanto, que ocorreu na Assembleia Geral, a proposta foi aprovada e voltou para o Conselho de Segurança, onde os EUA devem novamente vetá-la.
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